Novela de João Emanuel Carneiro ultrapassou todas as expectativas e é um dos programas mais vistos do Chile.
No dia 24 de julho estreou “Avenida Brasil” lá no Chile, no meio da tarde em um horário de pouco prestígio. Mais ou menos como se fosse o horário de “Rubi” aqui no SBT, sabe? Assim como no Brasil, as tramas estrangeiras ganham as faixas vespertinas, deixando o horário nobre da noite para a produção nacional. E olha que o Chile produz novelas excelentes (que nunca chegaram aqui), como a premiada “Machos” (a Record já pensou em produzir uma versão brasileira dessa novela muito antes de fazer acordo com a Televisa). Porém, ninguém podia imaginar a repercussão e sucesso de Nina e Carminha por lá.O sucesso foi tanto que o Canal 13 decidiu exibir um compacto dos melhores momentos da semana às 22h30 das sextas-feiras. A ideia partiu das redes sociais, pois milhares de espectadores do canal lamentaram não poder assistir à novela brasileira no ingrato horário da tarde. Tanto na reprise quanto na exibição normal, “Avenida Brasil” consegue ficar em primeiro lugar absoluto.
Mas como será que a novela vem sendo tratada pela crítica televisiva do Chile? Isso é fácil: eles consideram “Avenida Brasil” um exemplo para as produções chilenas. A crítica Claudia Guzmán do jornal El Mercúrio considera a novela brasileira “magnífica”. Ela classifica “Avenida Brasil” como uma metáfora dessas sociedades cujo êxito econômico não se associa ao trabalho ou à dignidade. Ela ainda lembra que os mestres das novelas não estão acostumados a histórias profundas e bem elaboradas, e “Avenida Brasil” está acima das novelas chilenas. Inclusive ela nem a chama de “telenovela”, prefere colocar a etiqueta de “teleserie” (uma classificação dada a seriados americanos, por exemplo).
Mas como será que a novela vem sendo tratada pela crítica televisiva do Chile? Isso é fácil: eles consideram “Avenida Brasil” um exemplo para as produções chilenas. A crítica Claudia Guzmán do jornal El Mercúrio considera a novela brasileira “magnífica”. Ela classifica “Avenida Brasil” como uma metáfora dessas sociedades cujo êxito econômico não se associa ao trabalho ou à dignidade. Ela ainda lembra que os mestres das novelas não estão acostumados a histórias profundas e bem elaboradas, e “Avenida Brasil” está acima das novelas chilenas. Inclusive ela nem a chama de “telenovela”, prefere colocar a etiqueta de “teleserie” (uma classificação dada a seriados americanos, por exemplo).
Vale lembrar que “Avenida Brasil” já é a novela mais exportada da Globo, ultrapassando o recorde de “Da Cor do Pecado” e “O Clone”.
Fonte: Coisas de Novela/Fábio Garcia/Brasil
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