William Travassos A Record está marcando perigoso passo no seu jornalismo. Foram feitos investimentos importantes em pessoal, equipamentos, mesmo em horas de programação, e o resultado que se tem está abaixo do esperado. Hoje, para se dar amparo ao que seriam as suas necessidades, existem correspondentes espalhados pelo mundo inteiro e por aqui, entre o que se entende como matéria prima indispensável, helicópteros à vontade servindo praças como São Paulo, Rio e Minas Gerais. O contraste apresentado, como resultado final, dá bem uma noção de tudo. Se de um lado temos o “Jornal da Record” com qualidade e classe, atendendo perfeitamente a expectativa do seu público, na outra ponta ainda se encontra o que há de pior do popularesco e policialesco, reprisado à exaustão no mesmo dia. Parecem dois departamentos diferentes. Ainda na semana que passou, um dos seus apresentadores, ao se referir a um paciente famoso, péssimo gosto a parte, disse que “essa doença dá em gente. N...