NO AR COM GUILHERME MONTEIRO
Foi no passado sábado, 2 de julho, que se deu o enlace amoroso entre Alberto do Mónaco e Charlene Wittstock. Um casamento não tão mediático como o de William e Kate, mas com uma ótima cobertura por parte da estação de Queluz de Baixo. Este acontecimento foi acompanhado internacionalmente e cá, em Portugal.
Há, contudo, que destacar que tipo de cobertura televisiva, como foi feita, a forma como foi preparada e lançada aos olhos do espetador da TVI.
Pois bem, embora as questões que eu referi acima não sejam muito contabilizadas diretamente pelas pessoas, penso que há sempre uma certa avaliação a nível de imagem e forma de preparação do conteúdo, antes da escolha para carregar no botão do comando.
No passado sábado, haviam duas emissões em simultâneo, transmitiam exatamente o mesmo conteúdo, portanto, o que fazia, ou o que poderia fazer influenciar as pessoas a escolherem e acompanharem um certo canal, e neste caso a TVI ?
Muitos dizem que é o hábito em sintonizar a Estação Independente, eu, por outro lado, desminto completamente essa afirmação, analisando, muito atentamente, ambas as emissões e tirando dessa análise uma conclusão.
Há que salientar a questão da equipa enviada pela TVI. Foram quatro pessoas, três delas muito conhecidas e acariciadas pelos portugueses. Manuel Luís Goucha, um apresentador de televisão com grande destaque perante o público, devido ao seu profissionalismo. Judite de Sousa e Júlio Magalhães, dois jornalistas ilustres e credíveis aos olhos dos espectadores da TVI.
A equipa, toda ela, funcionou muitíssimo bem, com diálogo espontâneo e bastante agradável para se estar a assistir. Por outro lado, um facto que poucas pessoas devem ter atribuído valor, mas há que evidenciar, é a procura intensiva e aprofundada de toda a equipa.
Sabiam de todos os pormenores de cada figura que passava na passadeira vermelha, da história do Mónaco, da família Grimaldi, datas e muitos outros pormenores que enchiam a emissão, e a não deixavam morrer ou estar simplesmente a deixar passar com as imagens.
Foi essa a grande diferença que separou duas emissões iguais – da RTP1 e TVI - mas bastante diferentes, sendo oferecida sem dúvida a melhor informação, e a melhor qualidade para acompanhar verdadeiramente os acontecimentos do casamento real por parte da estação de Queluz.
Com cinco horas de emissão a TVI conseguiu captar a atenção de seiscentos mil espetadores, alcançando, por consequência, a liderança no horário em questão. A prova mais viva de que dois produtos iguais podem ter diferenças bem notórias que os distanciam na qualidade e na preferência, naturalmente, que suscitam a quem a eles se destinam.
Na estreia de mais uma rubrica quero pedir a vós, leitores, interação, ou seja que comentem, que manifestem a vossa opinião.
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