Troca de Fátima Bernardes por Patricia Poeta é tão importante quanto a escolha da próxima "Gabriela"
Foto/Divulgação O frenesi causado pela notícia da saída de Fátima Bernardes do “Jornal Nacional” é intrigante uma vez que não faz diferença nenhuma, neste modelo de noticiário, quem lê as notícias para você. A substituição dos “talking heads” Cid Moreira e Sergio Chapelin por jornalistas da casa, em meados da década de 90, alterou muito pouco a essência da apresentação do principal jornalístico da Globo. Nestes 15 anos, desde que William Bonner e Lilian Witte Fibe (depois substituída por Fátima) assumiram a bancada, poucas foram as oportunidades que tiveram, na função, de demonstrar as suas habilidades como jornalistas. Alguém poderá argumentar que a diferença é sutil, mas fundamental: Bonner e Fátima entendem as notícias que estão lendo, o que não parecia ser o caso de Cid Moreira e Chapelin. É verdade, mas não é necessário ser jornalista para compreender o que se lê. E, pior, na própria Globo há hoje exemplos de jornalistas que apresentam telejornal, mas dão a impressão de não fazer