Como boas rivais que são, “Cabocla” e “Chocolate com Pimenta” também disputam a sua preferência pelos cenários! Em acesa batalha desde que foi aberta a votação para a próxima novela das 19h, ambas escondem um meticuloso trabalho de arte e cenografia, que as converteu em verdadeiras obras-primas entre as novelas de época da Globo. Está difícil de decidir em qual das duas vai votar? Saiba mais sobre os bastidores das duas novelas e faça já a sua escolha.
Cabocla
Gravada entre 2004 e 2005, “Cabocla” recriou o ambiente rural brasileiro do início do séc. XX, somando duas cidades cenográficas, de dez mil m2 no total, construídas nos estúdios da Globo no Rio de Janeiro (Projac). Rústica e bucólica, a cidade de Vila da Mata – palco principal da ação – foi inspirada no estado de Minas Gerais, contando com ruas de terra e muita vegetação.
Entre os vários cenários criados pela equipa de cenografia, chefiada por Mário Monteiro, destacou-se o “sítio” de Felício (Sebastião Vasconcelos), composto por uma casa de pau-a-pique de cerca de 100 metros quadrados, casa de banho externa, galinheiro, chiqueiro, horta e uma área coberta que abrigou um típico forno de barro do início do século XX.
A produção de arte de “Cabocla” realizou uma extensiva pesquisa histórica, partindo do início de 1910 até o fim de 1920, para criar o universo da trama. Grande parte dos objetos de cena foi encontrada em antiquários e feiras no Rio de Janeiro e em São Paulo, sendo que um dos maiores desafios foi reproduzir uma fluoroscopia dos pulmões de Luís Jerônimo, exame realizado quando a radiografia ainda não era prática generalizada.
Para compor os seus personagens, os atores contaram ainda com aulas de respiração e de cultura popular, para que saíssem do ritmo urbano para o rural, onde a noção de tempo é outra. Eriberto Leão e Malvino Salvador aprenderam a montar a cavalo, a laçar e até a fazer cigarros de palha.
Já as atrizes Patrícia Pillar, Jussara Freire, Vanessa Giácomo, Maria Flor e Aisha Jambo converteram-se em típicas donas de casa do início do século passado, aprendendo a bordar, a ordenhar e até a passar roupa com um ferro característico da época. Entre as iguarias rurais que aprenderam a fazer incluem-se biscoitos de araruta, pão de queijo, pão de milho, doces de abóbora e goiaba, frango ensopado com quiabo e arroz, feijão mineiro e carne seca.
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