Diante da atual crise da teledramaturgia da Globo, é um alento receber o maior prêmio da televisão mundial em reconhecimento dos bons resultados no ano passado do setor.
Concorrente em cinco categorias, a Globo levou em duas. A primeira como a melhor telenovela do mundo no ano de 2011. A vencedora foi “O Astro”, remake de um dos maiores sucessos de Janete Clair e que só estreou o novo horário de novelas globais, 23 horas, para barrar “A Fazenda”, que tinha liderado no ano anterior no horário e mostrou-se um tremendo sucesso de audiência e repercussão.
Mas ganhar o prêmio de melhor novela não é novidade, a Globo já havia ganhado com “Caminho das Índias”, como melhor telenovela mundial do ano de 2009. A grande novidade fica com o prêmio de melhor série de humor, que a Globo levou com “A mulher Invisível”, que foi protagonizada por Selton Mello, Débora Falabella e Luana Piovani.
Tais prêmios não alimentam apenas o ego da Globo, eles poderão trazer milhões aos cofres da emissora. Ao ganhar o Emmy de 2009, “Caminho das Índias” foi vendida para mais de 90 países, tornando-se assim uma das novelas brasileiras mais vendidas no mundo. “O Astro”, que é superior a novela de Glória Perez em qualidade, e “A Mulher Invisível” com tal visibilidade mundial poderão encher os cofres da família Marinho e abrir as postas para as outras TVs analisarem outros produtos globais.
Estas vitórias podem iniciar um interesse de televisões e produtoras pelo mundo a comprarem ou fazerem remakes das produções da Rede Globo. Levando a emissora carioca novamente a um patamar de grande visibilidade nos mais diversos países, como já foi no passado com novelas como “Escrava Isaura”. Parabéns aos profissionais responsáveis pelas duas produções premiadas.
Vale ressaltar que Portugal também concorria com a novela "O Astro", "Rosa Fogo" da emissora SIC e "Remédio Santo" da emissora TVI.
Leandro Costa / Rede Alpha
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