Fina Estampa acabou na última sexta-feira, 23, tornando-se mais um sucesso de audiência na carreira de Aguinaldo Silva (67). Sempre polêmico, o autor conta que conseguiu atingir seu objetivo com o último episódio, que deixou alguns mistérios sem resposta para o público.
“Queria um final totalmente anticonvencional e consegui. Acho que os finais de novelas estavam ficando muito parecidos, eu quis quebrar isso”, explica o autor, em entrevista à CARAS Online. “As pessoas estão falando de Fina Estampa até agora, numa quarta-feira, com outra novela (Avenida Brasil) já no ar – e, diga-se de passagem, uma nova novela muito boa”, diz.
O amante do Crô
Entre os segredos de Aguinaldo que frustraram os telespectadores está a identidade do amante de Crô (Marcelo Serrado, 45). O autor revela: “Desde o começo da novela, o amante era o Ferdinand (Carlos Machado, 45).”
Acontece que o roteiro de Fina Estampa sofreu alterações no meio da trama e Ferdinand, que era pra ser assassinado por Tereza Cristina (Christiane Torloni, 55), não morreu. “E o Crô se tornou um personagem maior que a vida e eu tive que utilizar o Ferdinand como cúmplice de Tereza Cristina. Aí ele se tornou impossível de ser o amante de Crô, porque o Crô jamais namoraria um filho da p... que nem ele”, explica.
Baltazar (Alexandre Nero, 42) também não era uma opção para amante do personagem. “Eles brigavam até quando estavam sozinhos, ou seja, não estavam disfarçando. E não havia mais ninguém na novela na altura do Crô”, justifica.
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