O "Programa do Ratinho" entregava bons índices de audiência para a novela de Tiago Santiago, a qual não conseguia manter o mesmo Ibope. Agora, após o Ratinho entrará a linha de shows antecipadamente, que conta com duas estreias ("Astros" e "Cante se Puder"), alguns remanescentes da antiga faixa das oito (outrora chamada de "SBT Show") e programas consolidados, como "A Praça é Nossa", que no horário antigo adentrava a madrugava e vinha obtendo excelentes resultados.
É uma incógnita saber se os programas e horários cairão no gosto do público, mas ao menos potencial para tanto essas novas atrações têm. A audiência que vai dar "Corações Feridos", a nova novela, agora às 20h30, é outro mistério: o SBT já apresentou diversas tramas neste horário e umas iam bem, outras iam mal. Por enquanto não dá para apostar.
A Band também tentou se armar no horário nobre, e trouxe o “Mulheres Ricas”, programa polêmico que até agora é o assunto deste verão. No geral, os resultados da emissora poderiam ser melhores, caso o programa religioso de R.R. Soares, que dá pouco Ibope, deixasse a grade noturna, como era esperado.
No horário da tarde o novo programa de Adriane Galisteu, reforçado por uma equipe de comentaristas, não emplacou ainda. A audiência do período vespertino continua preferindo as reprises de novelas e é fiel a esse tipo de programação.
E falando em reprises, aí vem o Chaves: o SBT voltará a exibir dezenas de episódios que retirara há 20 anos por critérios técnicos e artísticos um tanto obscuros. A maioria deles se trata de primeiras versões de episódios, com mesmos roteiros e algumas modificações e, por isso, ganharam a alcunha de “episódios semelhantes” dada pelos fãs e adotada oficialmente pela própria emissora.
O SBT vinha preparando a volta destes episódios desde o ano passado, mas era um segredo guardado a sete chaves (sem trocadilhos com o nome do personagem). Há alguns meses, destacou um funcionário com alto conhecimento no seriado mexicano para se entocar no arquivo, decupar, anotar, cadastrar, organizar, enfim, botar o barril, quer dizer, a casa, em ordem. A expectativa dos admiradores da obra de Chespirito é grande.
Liberdade de escolha
Dia 25 de janeiro se encerra mais uma edição da Copa São Paulo de Futebol Junior, provavelmente com transmissão da Rede Globo, como de costume. Esse é um torneio interessante de acompanhar.
Jogos com times que raramente aparecem na mídia são exibidos simultaneamente em um monte de canais, ao vivo. Vamos contar: Band, Rede Vida, TV Brasil, SporTV, ESPN e BandSports. Seis canais, é isso? Não sei se esqueci algum. Na final, com a entrada da Globo no circuito, ficarão sete. Uma pena que essa democratização não acontece em outros campeonatos. Opção é o que não falta para o telespectador na Copinha.
Fonte : Na Telinha
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