Após 18 horas preso, Edmundo deixa delegacia em São Paulo
Extra Tamanho do texto A A A O ex-jogador de futebol e comentarista esportivo Edmundo Alves de Souza Neto passou cerca de 18 horas preso nesta quinta-feira, na 3ª Delegacia Seccional Oeste de São Paulo, no bairro de Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista. Ele era considerado foragido pela polícia do Rio, que procurou o ex-centroavante em diversos locais, para cumprir um mandado de prisão expedido pela Justiça. Edmundo foi solto às 19h desta quinta, depois de ter sido beneficiado à tarde por um habeas corpus concedido, liminarmente, pela desembargadora Rosita de Oliveira Netto, da 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio.
Nesta quinta, o ex-jogador passou boa parte do dia sozinho em uma cela de quatro metros quadrados. O espaço é destinado a presos que aguardam transferência, segundo a polícia paulista. Antes de ser encaminhado à cela, ele passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal. De acordo com policiais de São Paulo, dois amigos do ex-atleta estiveram na delegacia e levaram um lanche para ele.
O delegado da 3ª Delegacia Seccional Oeste de São Paulo, Eduardo Castanheira, afirmou que Edmundo se mostrou surpreso ao ser detido, mas não reagiu. Antes de deixar o flat, ele tomou banho, pegou roupas e telefonou para a família e para advogados.
Edmundo foi detido por volta da 1h desta quinta-feira num flat de sua propriedade, na Rua Amauri, no Itaim Bibi, bairro nobre de São Paulo. A polícia chegou ao imóvel após receber uma denúncia anônima de que ele estava no local. Em 1999, Edmundo foi condenado pela 17ª Vara Criminal do Rio a quatro anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, pelo homicídio culposo (sem intenção de matar) de três pessoas e por lesões corporais em outras três, num acidente na Lagoa Rodrigo de Freitas. O crime ocorreu na madrugada de 2 de dezembro de 1995. Ele recorreu e, também em 1999, a 6ª Câmara Criminal do Rio manteve a condenação e determinou sua prisão. O ex-jogador passou 24 horas preso, mas foi solto por uma liminar do Superior Tribunal de Justiça. O atleta recorria em liberdade.
Na quarta-feira, o juiz Carlos Eduardo Figueiredo, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), determinou a prisão dele, pois entendeu que não houve a prescrição da pena.
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