Chacina na escola Tásso da Silveira
O primeiro alvo de Wellington foi a sala da professora Leila Dângelo. Ela dá aulas de português há 25 anos, 16 deles só na Escola Tasso da Silveira.
População continua a manifestar apoio às vítimas da tragédia em Realengo
Gari que trabalhava na escola passou mal ao limpar o local onde as crianças foram mortas na Escola Municipal Tasso da Silveira. Flores e faixas continuam sendo deixadas no local. Manifestações de apoio já chegaram até a Zona Sul.
Secretária de Educação fala sobre apoio às vítimas
Cláudia Costin conta quais são as medidas que estão sendo tomadas para fazer com que as crianças voltem ao local da tragédia para estudar sem traumas. Uma estrutura de apoio psicológico foi montada para funcionários, professores e alunos.
O Canal Viver informa que não tolera qualquer acto (ato) de violência, omissão, seja ela verbal ou não contra crianças ou adolescentes, sendo solidário as vítimas da Escola Tasso da Silveira.
Ana Carolina Pacheco da Silva, 13 anos
Brincalhona, Ana fazia a alegria das colegas de classe durante os recreios. Em casa, dedicava boa parte do tempo ao canto e à dança. Segundo amigas, os pais não a deixavam sair à noite para festas.
Bianca Rocha Tavares, 13 anos
Caseira, Bianca gostava de navegar na internet e de ajudar a avó a arrumar a casa. Sua irmã gêmea, Brenda, também ficou ferida no ataque à escola e, no dia 8 de abril, permanecia internada no hospital.
Géssica Guedes Pereira, 15 anos
A mãe a definiu como muito alegre. Ela estava no 7º ano e sonhava em seguir carreira na Marinha. A mãe soube do massacre pela TV e, ao chegar ao hospital Albert Schweitzer, reconheceu foto do corpo.
Igor Moraes da Silva, 13 anos
Era brincalhão e estudioso. Familiares tentaram doar seus órgãos. Não foi possível, porque os pais precisavam assinar os papéis, e a família não conseguiu localizar o pai.
Karine Lorraine Chagas de Oliveira, 14 anos
Sonhava em ser atleta profissional. A família soube pela TV do ataque e tentou ligar para o celular dela, até que um aluno atendeu e disse que havia encontrado o aparelho no chão.
Laryssa Silva Martins, 13 anos
Era muito caseira e gostava de internet. Segundo parentes, Laryssa era obstinada e muito estudiosa. Na Escola Municipal Tasso da Silveira, ela vivia cercada de amigas.
Luiza Paula da Silveira Machado, 14 anos
Faria 15 anos em setembro e estava animada com os preparativos da festa. Era fã de Ivete Sangalo e queria ser modelo. Luiza, que estava no 8º ano, fazia curso de inglês.
Larissa dos Santos Atanázio, 13 anos
Sonhava em ser modelo e já havia se apresentado em desfiles pequenos. O irmão Alex, de 13 anos, também foi ferido. Ela era muito alegre e dedicada aos estudos.
Mariana Rocha de Souza, 12 anos
O irmão dela, Eduardo, de nove anos, também estudava na escola e estava em um andar acima quando ouviu os tiros. Ela sonhava em se tornar modelo e era muito vaidosa.
Milena dos Santos Nascimento, 14 anos
Aluna do 6º ano, estudava na escola desde a 1ª série. Era estudiosa e alegre. O pai, que tem mais duas filhas na escola, disse que não deixará que elas voltem a estudar lá.
Rafael Pereira da Silva, 14 anos
Foi adotado duas vezes. Quando sua primeira mãe adotiva morreu, Rafael foi adotado pelo genro dela. O menino estava no 7º ano da Escola Municipal Tasso da Silveira.
Samira Pires Ribeiro, 13 anos
Entrou neste ano na escola e ficou muito amiga de Larissa Atanázio, que também morreu. As duas se tratavam como irmãs. Seus corpos foram encontrados lado a lado.
VIVEM A LUZ ETERNA
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