É que aos 24 anos, com uma carreira musical a pleno vapor e às vésperas de viver seu primeiro protagonista na minissérie “Rei Davi”, na Record, a ideia do menininho fofinho que encantou muita gente ao lado do apresentador Márcio Garcia lhe parece distante.
“Nunca tive problema em ser reconhecido como o ‘menininho de Gente Inocente’. Significa que de algum modo eu marquei a vida das pessoas”, diz ele mais preocupado com a gravação de seu primeiro disco solo, que deve ser lançado no segundo semestre deste ano, e ansioso pela estreia do trabalho de época, no dia 24 de janeiro, que incluiu colocação de megahair, aprendizado de hebraico e até pastorear ovelhas.
“Tive facilidade para aprender o hebraico, já me acostumei com o megahair, mas a coisa mais difícil desse trabalho foi pastorear as ovelhas. Você não sabe o trabalho que dá para mantê-las juntinhas”, diz ele rindo sobre as atribuições de Davi, que ele vive na fase jovem, e que depois era encarnado por Leonardo Brício. Sobre passado, presente e futuro, Leandro Léo conversou com o EGO. Confira!
“Tudo é muito trabalhoso, mas deu para tirar de letra. Coloquei megahair, mas me acostumei, tive facilidade para aprender hebraico, mas ralei para falar corretamente; mas a coisa mais difícil que fiz para esse trabalho foi aprender a pastorear ovelhas. Já tive que cuidar de 20 ovelhas em um set de gravação. No Canadá, fizemos umas externas, e a gente ficava gastando combustível do helicóptero e tendo uma dificuldade extrema para manter todas juntinhas para a cena. Lá, tivemos a ajuda de dois cachorros que as deixavam juntinhas. Mas aqui eu tive que fazer o serviço dos dois cachorros mesmo(risos). É muito difícil.Também fiz equitação e aula de luta”
Protagonista
“A pressão é grande porque vou viver um personagem que todo mundo conhece. As pessoas usam a metáfora de Davi e Golias nas suas vidas, e isso independente de religião. As pessoas têm uma ligação muito forte coma bíblia, e eu não posso decepcionar.”
“Consigo me organizar muito bem com as duas carreiras porque tenho muita vontade de fazê-las. Sou muito apaixonado pelo que faço. Tudo é arte. Procuro apenas usar o bom senso para administrar as coisas. Recentemente fui convidado para uma peça, mas tive que dizer não porque quero lançar meu disco no segundo semestre deste ano. Até pouco tempo estava viajando com a turnê da Maria Gadú, mas agora pintou a minissérie. É só questão de me organizar para fazer bem. Mas consegui participar em uma faixa, fazendo backing vocal, do novo disco dela. Eu e vários amigos.”
Crescer em frente às câmeras
“Para mim é muito natural, nunca tive problemas. Estava fazendo o que eu gosto, e acho que o fato de eu ter trabalhado o tempo inteiro, boa parte da minha vida, fez com que eu não faça da minha vida um espetáculo. O espetáculo eu deixo para fazer no palco. Gosto da vida simples, de ficar com a minha família.”
Levando o personagem para a cama
“Sempre fui muito tranquilo. Mas até já existiu um momento em que eu estava com uma visibilidade grande, e isso afetar de alguma forma na escola, influenciar meu comportamento. Mas minha mãe logo me colocou no meu lugar, puxou minha orelha (risos). Se eu tivesse sozinho, acredito que teria sido bem difícil. Mas sempre gostei de trabalhar, nunca fui forçado a nada.”
O menino de Gente Inocente
“Nunca tive problema em ser reconhecido como o ‘menininho de Gente Inocente’. Significa que de algum modo eu marquei a vida das pessoas. Além disso, não dou o nome para a minha arte. Quem dá o nome para a minha arte é quem assiste.”
Fonte : EGO
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