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Em entrevista ao UOL Televisão, o apresentador conta que em 17 anos de SBT sua carreira teve altos e baixos, o que o levou para terapia. “Não existe nenhum um animador que tenha passado pelo o que eu passei. Vivi em uma montanha russa na minha carreira, quando estava bem no ar, no auge, o programa saía sem nenhuma explicação e tudo sumia das minhas mãos. Foi aí que comecei a exercitar minha paciência e sofrer calado. Fiz duas sessões de terapia e depois de ficar muito triste, vi que não posso sofrer pelas atitudes dos outros.”
Com contrato vencendo em novembro, Portiolli conta que os responsáveis já começaram a negociar sua permanência na rede televisiva. “As partes já estão conversando, mas ainda não falaram comigo.” Questionado se recebeu proposta de trabalho de outras emissoras ou se trocaria o SBT, ele não quis dizer se sim ou se não, mas afirmou: “Preciso trabalhar.”
Aos 44 anos, dono de duas emissoras de rádio, pai de três filhos, casada com a mesma mulher há 20 anos, Portiolli ingressou em três cursos universitários – comunicação, administração e engenharia --, mas por conta do sonho de ser radialista e apresentador de TV não conseguiu concluir nenhuma faculdade. “Era convidado para apresentar programas de rádio em outras cidades e ia, não importava se estava estudando ou não. Tinha o objetivo de chegar a São Paulo antes dos 21 anos e trabalhar em uma grande emissora. A grande paixão na minha vida sempre foi o microfone, mais do que a TV.” Leia abaixo a entrevista completa com o apresentador.
UOL - Como é apresentar o “Domingo Legal”, após ter ficado sem programa na televisão durante dois anos?
Celso Portiolli - Veio na hora certa, justamente quando eu decidi dar uma guinada na minha carreira e queria trabalhar. O público estava cobrando. Tanto é que no primeiro dia eu não senti medo nenhum na hora de apresentar o “Domingo Legal”, pois havia muita gente na torcida, desde o cara da portaria até a vice-presidência do SBT. Deus escreve certo por linhas tortas.
UOL - Você gostaria de experimentar um novo formato de programa?
Celso Portiolli -Eu já fiz tanta coisa na televisão. Estou muito feliz agora, gostaria de manter essa fase. O “Domingo Legal” é um programa de variedades, dá para misturar reality show, game, é uma colcha de retalhos. Eu consigo fazer tudo o que gosto na TV com o programa que tenho neste momento. Quero trabalhar até 2024 na TV, quando completo 30 anos de carreira, e depois colocar alguém em meu lugar, mas não sei... Todo mundo aposta comigo que não vou parar.
UOL - Como você avalia sua trajetória?
Celso Portiolli - Com 20 anos de idade eu já estava em São Paulo e resolvi voltar para o Paraná para cuidar do meu pai, que estava muito
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