NO AR COM... LUIS MESTRE

Foi a 6 de Maio deste ano que a informação da TVI sofreu a maior mudanças dos últimos tempos, uma mudança a nível cénico, gráfico e, estrutural que tinha como objectivo alterar a forma como os portugueses viam a informação de Queluz de baixo.

Recém-chegados à TVI, José Alberto de Carvalho e Judite de Sousa, criaram o que apelidaram de “novo modelo de informação”, e a primeira alteração, para além da mudança de nome do bloco informativo da noite, foi o regresso das duplas à informação em Portugal.

Nos primeiros tempos os resultados mantiveram-se praticamente idênticos aos do antigo “Jornal Nacional”, mas nas últimas semanas o principal Jornal da TVI tem vindo a ganhar terreno, e além do 2º lugar já garantido, tem liderado diversas vezes.

São vários os factores que têm contribuído para esta evolução positiva, entre eles a dinâmica transmitida pela dupla de peso, rubricas como “Estrada Nacional”, as entrevistas que se têm vindo a realizar em estúdio, e também os novos espaço cénicos que permitem transmitir as notícias de uma forma mais atractiva e dinâmica.

Ultimamente também as tristes notícias sobre o estado de saúde de Angélico, sendo ele uma cara TVI, foram a razão principal para os resultados obtidos na última semana, chegando mesmo o 'Jornal das 8' registar 39% de share, sendo o programa mais visto do dia, mas não nos podemos esquecer que a evolução tem sido gradual, pois o 'Jornal das 8' tem já liderado em dias considerados "normais", ou pelo menos manteve um bom segundo lugar.

Também o 'Jornal da Uma 'está mais forte, e além de registar resultados excelentes durante a semana, por vezes superiores a 30% share, também ao fim-de-semana, apresentado por Ana Guedes, tem vindo a melhorar a nível audiométrico, chegando mais perto do forte 'Jornal da Tarde' da RTP1, e 'Primeiro Jornal' da SIC, que aos fins de semana são mais fortes.

São os valores de independência, inovação e rigor que têm demonstrado nos últimos tempos que é possível fazer informação séria e com elevadas audiências sem ser necessário recorrer a polémicas e sensacionalismos, como foi em tempos.

É caso para dizer:

“ELES INFORMARAM, NÓS JÁ DECIDIMOS”