Walcyr Carrasco defende a novela 'Amor e Revolução'
Que mania temos de esconder tudo embaixo do tapete!
A novela “Amor e Revolução”, de Tiago Santiago (SBT), mal estreou e já causou apreensão entre os militares. O Judiciário não aceitou o questionamento da novela. Mas houve uma tentativa de tirar a novela do ar. Eu me pergunto: qual o problema? Já se sabe que houve tortura durante o governo militar. Temos uma presidente que foi, ela própria, vítima da tortura. Então, por que a oposição dos militares a uma novela que quer, simplesmente, retratar um momento da História?
Os governos militares e a guerrilha produziram obras de arte de alto nível em países próximos. O filme argentino “A História Oficial” ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro. A chilena Isabel Allende escreveu livros de reconhecimento internacional, como “A Casa dos Espíritos” e “De Amor e de Sombras”. E nós? Basta alguém tocar no tema e lá vem uma minicrise. Mas como projetar o futuro sem avaliar o passado?
Eu conheço jovens que não tem a menor idéia do que foi a Ditadura Militar. Pessoas sem consciência do que foi o país é que votam num palhaço para parlamentar, como se isso fosse engraçado. Não sabem valorizar a Democracia, que, com todos os seus problemas, ainda é a Democracia.
E o mesmo acontece em relação ao preconceito. Quando a novela “Insensato Coração” estreou, ouvi muitas reclamações de que o ator Lázaro Ramos “não servia” para o papel de galã. Para mim é preconceito, nada mais. Lázaro Ramos é um dos melhores atores do Brasil. Por que um negro não pode ser galã? As pessoas disfarçavam. Mas estavam escondendo o preconceito.
No entanto, todo mundo diz que no Brasil não existe preconceito. Mas existe sim. O pior, que é disfarçado.
Deveria haver uma campanha: “Nada Embaixo do Tapete”.
Tenho certeza que estaríamos caminhando para um país melhor.
Saiba detalhes da cerimônia de casamento do príncipe Willian e Kate Middleton
Mais de 40 membros de famílias reais e personalidades como o jogador David Beckham e o ator Rowan Atkinson, famoso por seu personagem Mr. Bean, estão entre os 1.900 convidados do casamento do príncipe William e Kate Middleton, que será realizado na próxima sexta-feira, em Londres.
A Casa Real britânica divulgou neste sábado novos detalhes da cerimônia, que será realizada na Abadia de Westminster e que será assistida pela televisão por cerca de 2 bilhões de espectadores em todo o mundo.
No casamento estarão todos os integrantes da família real britânica e 46 membros da realeza de países como Espanha, Grécia e Holanda. Também figuram entre os convidados, o príncipe Albert de Mônaco e sua noiva, Charlene Wittstock, o sultão de Brunei e os reis da Noruega.
Diplomatas, membros do governo britânico e integrantes do mundo do esporte e do espetáculo foram convidados. Além do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, e sua mulher, Samantha, comparecerão à cerimônia o vice-primeiro-ministro, Nick Clegg, e sua esposa Miriam; o ministro britânico de Relações Exteriores, William Hague; o ministro da Economia, George Osborne; o titular da pasta de Justiça, Kenneth Clarke, e o presidente da Câmara dos Comuns, John Bercow.
O jogador de futebol David Beckham e sua mulher, Victoria, o cantor Elton John e seu marido, David Furnish, assim como o cineasta britânico Guy Ritchie, ex-marido da cantora Madonna, figuram na lista divulgada pela Clarence House (residência oficial do príncipe Charles).
Também irão ao casamento o ator britânico Rowan Atkinson, amigo do príncipe Charles e conhecido pelo personagem Mr Bean, e o fotógrafo peruano Mario Testino, responsável pelas fotografias oficiais do evento.
O ex-técnico da equipe inglesa de rugby Clive Woodward e amigos de William de sua época no colégio secundário de Eton também estão entre os convidados do casamento, que desperta grande atenção da imprensa mundial.
Na Abadia de Westminster, que é formada por duas igrejas, a família real britânica e a de Kate Middleton poderão ver de perto a cerimônia, enquanto os demais convidados - especialmente os que estiverem nos últimos assentos - poderão assistí-la através de telões instalados no templo, segundo a Casa Real britânica.
Peça "Os 39 Degraus" é garantia de qualidade
Dan Stulbach, Danton Mello, Fabiana Gugli e Henrique Stroeter levaram, em três dias, cerca de seis mil pessoas ao Teatro Guaíra para conferir as primeiras apresentações da versão brasileira de Os 39 Degraus. A adaptação ao teatro do filme de Alfred Hitchcock foi a primeira a esgotar os ingressos para as duas sessões do Festival de Curitiba e esgotou, em um dia, os bilhetes para a sessão extra aberta pelos organizadores.
Num espetáculo grandioso, mas que, ao mesmo tempo, encanta pelas soluções simples, os quatro atores se multiplicam em mais de 30 personagens e transformam em comédia o famoso suspense britânico.
Dez pessoas trabalham para garantir a troca de roupas dos quatro atores e dos cenários, os efeitos de luz e sonoros que garantem a perfeição das cenas. Mas é a interpretação do elenco o ponto alto da peça. São 130 trocas de personagens, a maioria delas em cena, com uma simples troca de chapéu e tom de voz, Danton Melo faz um policial e um vendedor de langerie no mesmo metro quadrado, assim como faz um policial e uma velhinha, em outra cena. Em uma única cena de menos de 10 minutos, Danton e Henrique Stroeter fazem cinco personagens, trocando de chapéu 50 vezes.
A expressão corporal é outro ponto forte da peça. Quatro caixotes viram um trem em cena apenas com os atores balançando o corpo com se tivessem viajando sobre os trilhos, andando pelos apertados corredores dos vagões, ou, ainda, pendurados pelo lado de fora do veículo. "A parte do trem é sensacional. Não tem como não acreditar que eles estão mesmo dentro de um trem.
Após as apresentações em Curitiba, Os 39 degraus segue para temporada de três meses no Teatro Leblon, no Rio de Janeiro, para depois rodar o Brasil no segundo semestre.
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